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Planejamento de Pastagem: Produção de Pasto o ano todo

Planejamento de Pastagem Para Mais Produtividade no Campo

O planejamento de pastagem é uma ferramenta essencial para quem busca maior produtividade no campo e sustentabilidade na pecuária. Mais do que simplesmente colocar o gado no pasto, trata-se de decidir estrategicamente como o rebanho vai consumir o capim ao longo do ano, ou seja, como vamos realizar a colheita desse pasto!

Esse planejamento se torna ainda mais importante em climas tropicais, onde variações de chuva e temperatura impactam diretamente na formação do pasto e na qualidade da forragem. O objetivo é sempre equilibrar desempenho por animal e produção por área, evitando a degradação da pastagem e assegurando regularidade de oferta ao longo das estações.

Planejar a pastagem significa aumentar a eficiência na pecuária e reduzir riscos. O foco está em manter a qualidade da pastagem enquanto maximiza o uso da área já disponível.

Sem planejamento de pastagem adequado, o produtor pode enfrentar períodos de escassez; pastejo em excesso e consequentemente, a degradação dos pastos. Por outro lado, um bom planejamento garante estabilidade na produção e melhor aproveitamento dos recursos disponíveis.


Para o planejamento ser realmente eficiente, é importante definir onde a fazenda quer chegar nos próximos anos. Isso inclui:

  • Quantidade de animais que serão trabalhados.
  • Áreas de pastagens que serão feitas/reformadas.
  • Produção de forragem desejada em cada área (suficiente para alimentar todo o rebanho).

Essas definições impactam diretamente a escolha do pasto — de preferência a pastos híbridos adaptados ao seu ambiente, e a estratégia de manejo.

Com esse diagnóstico feito, o próximo passo é definir como o gado irá consumir esse pasto.

Existem diferentes métodos de pastoreio, cada um com suas vantagens:

  • Lotação contínua: quando bem manejado (principalmente através do ajuste de carga animal), o animal tem maior seleção do pasto. Além disso, o manejo é mais simples e com menor custo com cerca.
  • Lotação rotacionada: a divisão em piquetes permite maior capacidade de suporte e mais fácil controle da produção, com benefício claro de produção por área.

A escolha deve alinhar-se ao objetivo de tal manejo e à estrutura disponível na fazenda.

A altura é a ferramenta do bom pastejo. Entrar no piquete na altura indicada de cada pasto e sair com área foliar remanescente favorece o consumo, a rebrota rápida e a qualidade da forragem!

O manejo correto da altura dos híbridos da Papalotla é essencial para garantir produtividade, qualidade nutricional e longevidade do pasto.

  • Camello® e Cayman®: entrada entre 30 e 40 cm; saída entre 15 e 20 cm.
  • Mestizo Blend®: segue a mesma lógica, com vigor de rebrota e cobertura rápida de solo.
  • Cobra®: em sistemas de corte, em geral, recomendamos entrada entre 60 e 80 cm; saída entre 25 e 30 cm. Já no Nordeste recomendamos entrada de 70 a 90 cm.

Seguir essas recomendações permite maior eficiência no uso da forragem, melhor desempenho animal por hectare e mais sustentabilidade no sistema de produção.


Planejar é garantir oferta de forragem acima do consumo animal. Como referência prática, considere o consumo diário em torno de 2,5% do peso vivo (entenda o consumo da categoria animal que há em sua fazenda).

A eficiência de colheita da forragem disponível, capaz de manter boa estrutura — altura — nas plantas, é normalmente de 50 a 60%. Assim, o cálculo deve ser feito considerando apenas metade da quantidade de forragem disponível para os animais.

Capacidade de suporte não é o mesmo que taxa de lotação. Para estimar corretamente, comece medindo a massa inicial de forragem com um quadro de área conhecida. Converta para matéria seca por hectare e está pronto para o cálculo da capacidade de suporte. Todos os técnicos da Papalotla são treinados para auxiliar nesses manejos!

O planejamento precisa estar conforme o clima. Precipitação e temperatura influenciam diretamente o acúmulo de forragem.

Use médias do período para corrigir a taxa de crescimento e refaça os cálculos mensalmente. Em meses mais chuvosos e quentes, a taxa de acúmulo tende a subir, permitindo maior capacidade de suporte.

Em meses de menor chuva, ajuste a lotação ou complemente a dieta para preservar a estrutura do pasto. O solo entra no planejamento como base de suporte da produção.

Planejar para manter a produção no período seco é fundamental. Para isso, considere:

  • Escolher forrageiras adaptadas à seca — como o híbrido Camello®, que se destaca como a brachiaria híbrida mais precoce do mercado, com alta tolerância à seca, ideal para enfrentar períodos de estiagem.
  • Definir estratégias de adubação que fortaleçam a rebrota.
  • Organizar o manejo por altura para preservar reservas de energia das plantas.
  • Utilize estratégias de conservação de forragem, como diferimento de pastagem, fenação, entre outros. 

Assim, o produtor garante disponibilidade de alimento durante todo o ano, mesmo nos meses mais críticos.

  • Defina a meta principal do lote: ganho por cabeça ou por área.
  • Escolha o método de pastejo compatível com sua estrutura.
  • Ajuste as alturas de entrada e saída para o capim.
  • Meça a massa inicial de forragem.
  • Considere a eficiência de colheita de 50%.
  • Reavalie mensalmente com base no clima e nas metas do sistema.

O planejamento de pastagem é um investimento em produtividade e sustentabilidade. Com os híbridos de brachiaria Papalotla e o manejo adequado, é possível construir um sistema eficiente, preparado para responder às demandas do mercado e às variações do clima.

A tecnologia dos híbridos Camello®, Cayman® e Mestizo Blend®, somada a um planejamento correto, garante mais segurança, estabilidade e rentabilidade para sua pecuária.

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Nossa equipe acompanha do planejamento ao manejo no campo. Depois da compra, conte com orientação técnica para garantir alta produtividade e qualidade da forragem.

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