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Tipos de Manejo de Pastagem: Guia Completo para o Pecuarista Papalotla

Tipos de Manejo de Pastagem: Guia Completo para o Pecuarista

Escolher o sistema de manejo adequado para sua pastagem faz toda diferença na produtividade do rebanho e na saúde da forragem. Cada tipo de pastejo tem suas particularidades, vantagens e desafios que precisam estar alinhados com a realidade da sua propriedade.

Neste artigo, você vai entender os três principais sistemas de manejo de pastagem e quando usar cada um deles no seu dia a dia.

O pastejo contínuo, também chamado de lotação contínua, é o sistema onde os animais permanecem na mesma área por longos períodos, sem divisão em piquetes. É comum em sistemas extensivos e operações que priorizam praticidade.

  • Baixa complexidade operacional com menor custo inicial, exigindo menos cercas e bebedouros na propriedade.
  • Sistema útil quando a mão de obra é limitada e a taxa de lotação permanece baixa e estável ao longo do ano.
  • Maior risco de super ou subpastejo, prejudicando a uniformidade de colheita da forragem no campo.
  • Pode reduzir o vigor do pasto e acelerar a degradação se não houver ajuste fino de lotação e adubação adequada.

Este sistema funciona bem para rebanhos menores, áreas extensivas e operações que priorizam simplicidade. Mas atenção: o sucesso depende de monitoramento constante de altura, resíduo e correção de solo.


No pastejo rotacionado, a área é dividida em piquetes. Cada piquete alterna períodos curtos de pastejo e descanso, permitindo que as plantas se recuperem antes do próximo ciclo.

  • Uso mais eficiente e uniforme da forragem, elevando a capacidade de suporte em UA/ha e a produtividade por área.
  • Respeita o tempo de descanso do capim, favorecendo as reservas da planta e promovendo rebrota vigorosa.
  • Facilita o planejamento de entradas e saídas dos animais por altura ou oferta de forragem, integrando adubação e manejo diário.
  • Requer investimento inicial maior em infraestrutura como cercas, água, sombreamento e corredores de acesso.
  • Demanda maior manejo e monitoramento constante para garantir os resultados esperados na propriedade.
  • Períodos de ocupação excessivamente longos reduzem o valor nutritivo da forragem e aumentam colmo e senescência.

Este é o sistema ideal para metas de intensificação, maior lotação e colheita eficiente da forragem. Funciona bem quando você tem mão de obra e rotina de manejo para medir e ajustar alturas e períodos de descanso.

A pastagem diferida, também conhecida como vedação, consiste em reservar uma área no fim das águas para acumular feno em pé e utilizá-la durante a seca.

  • Garante volume de forragem na entressafra, organizando o uso conforme o tempo de diferimento em lotes vedados a 90, 60 ou 30 dias.
  • Pode ser articulada com o sistema rotacionado, liberando piquetes específicos para a vedação no momento certo.
  • A qualidade da forragem cai com o tempo, exigindo massa mínima de matéria seca por hectare.
  • Exige planejamento cuidadoso para evitar perdas por chuvas fora de época e senescência excessiva da forragem.
  • Não permite grandes aumentos de lotação no inverno, pois a rebrota é limitada pelas condições climáticas.

Este manejo funciona em regiões com estação seca marcada e propriedades que precisam “segurar” forragem para a seca. Escolha cultivares e morfologias mais adequadas ao diferimento e defina a altura de vedação correta.

A decisão depende do seu objetivo e época do ano. Para intensificar a produção, escolha o rotacionado. Para simplificar a operação, opte pelo contínuo bem ajustado. E para garantir comida na seca, planeje o diferimento.

Considere também seus recursos. O rotacionado exige mais infraestrutura e rotina. O contínuo exige vigilância de lotação. Já o diferido exige planejamento de calendário e massa mínima de forragem.

Independente do sistema escolhido, a medição é fundamental. Acompanhe altura de entrada e saída, resíduo pós-pastejo, adubação e oferta de forragem para qualquer sistema funcionar com eficiência.

O manejo correto da pastagem é o primeiro passo, mas a escolha da semente define o teto produtivo da sua propriedade. Os híbridos de braquiária Papalotla foram desenvolvidos para responder positivamente ao bom manejo, seja ele contínuo, rotacionado ou diferido. Quando você aplica os princípios técnicos de altura, descanso e lotação em pastagens Papalotla, a resposta em desempenho animal e qualidade da forragem é superior.


Cada híbrido Papalotla possui recomendações específicas de altura de manejo para extrair o máximo potencial:

  • Entrada dos animais: 30 a 40 cm de altura
  • Saída dos animais: 15 a 20 cm de resíduo
  • Entrada dos animais: 50 a 55 cm de altura
  • Manter altura média: em torno de 40 cm
  • Saída dos animais: 20 a 25 cm de resíduo
  • Altura de corte: 80 cm
  • Resíduo mínimo: 20 cm para rebrota 

A combinação entre genética de ponta e manejo adequado por altura transforma produtividade em rentabilidade real. Nossos híbridos se destacam pela adaptação ao solo e clima tropical, pelo valor nutritivo e pela persistência mesmo em condições desafiadoras. Investir em sementes de pastagem Papalotla e manejar corretamente significa mais arrobas por hectare e eficiência na pecuária sustentável. O resultado financeiro aparece no bolso do produtor.

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