A longevidade das pastagens é um dos fatores mais importantes para a viabilidade econômica da pecuária brasileira. Quando falamos em híbridos de braquiária, uma dúvida frequente entre produtores é: esses materiais realmente persistem no campo? A resposta está nos dados de campo consolidados ao longo dos anos.
O que é persistência em pastagens?
Para entender a questão, é preciso começar pelo básico. As braquiárias são plantas perenes, o que significa que, após a emergência, elas permanecem vivas no mesmo local por vários anos e são capazes de rebrotar após cada corte ou pastejo. Isso as diferencia das espécies anuais, que completam seu ciclo de vida em um único ano, independentemente de serem pastejadas ou não.
A persistência refere-se justamente ao tempo que uma pastagem consegue se manter produtiva após o estabelecimento. Na literatura técnica, considera-se que a persistência das pastagens de braquiária pode chegar a 10 anos (Hanagasaki, 2022) com potencial de se estender ainda mais. Esse período está diretamente relacionado ao manejo adotado, incluindo altura de entrada e saída do pastejo, além da capacidade de suporte do pasto e fertilização.
Conheça os Híbridos Papalotla
A Papalotla Sementes oferece uma linha completa de híbridos de braquiária desenvolvidos para diferentes necessidades da pecuária brasileira. Conheça suas características e alguns cases de sucesso:
Mestizo Blend®
Mescla física de híbridos Papalotla, ideal para Sistemas ILP.
O Mestizo Blend® combina diferentes cultivares para oferecer mais forragem, melhor cobertura de solo e maior ciclagem de nutrientes.
Cayman®
A primeira brachiaria Híbrida tolerante a solos encharcados
O Cayman® é reconhecido por transformar pastagens em lucro através de alta produtividade e qualidade nutricional.
Camello®
Braquiária híbrida mais precoce do mercado e com alta tolerância à seca.
O Camello® supera a decumbens em produtividade e ganho de peso, destacando-se em sistemas de corte.
Okapi®
A primeira braquiária adaptada ao sombreamento.
O Okapi® alia produtividade ao bem-estar animal, mantendo-se produtivo mesmo em condições de sombreamento.
Cobra®
Melhor alternativa para sistemas intensivos de corte por aliar alta qualidade com hábito de crescimento desejável para corte. Excelente volume de produção de matéria verde e seca.
O Cobra® é reconhecido pela alta produção leiteira que proporciona aos sistemas a pasto.
O papel do manejo na longevidade das pastagens
A persistência não depende apenas da genética da planta. O manejo é decisivo. Pastagens submetidas a manejos inadequados podem exigir renovação em intervalos de apenas dois anos (Euclides et al., 2019), gerando prejuízos econômicos e ambientais significativos.
Por outro lado, sistemas bem conduzidos, com controle adequado da altura de pastejo e da lotação animal, garantem que a pastagem se mantenha vigorosa e produtiva por períodos mais longos. Em casos excepcionais, algumas áreas de braquiária têm persistido por mais de 30 anos.
Produtividade no campo e valor nutritivo
Híbridos de braquiária que se mantêm produtivos por mais tempo oferecem forragem de valor nutritivo consistente, contribuindo para a eficiência na pecuária.
Isso significa mais quilos de carne ou litros de leite por hectare, com menor necessidade de intervenções e reformas de pasto. O resultado é uma pecuária sustentável, que respeita o ambiente e valoriza o investimento do produtor rural.
A escolha de sementes de pastagem de qualidade, aliada a práticas de manejo adequadas, é o caminho para uma pecuária moderna e eficiente. A Papalotla oferece soluções comprovadas para diferentes sistemas de produção, conectadas à realidade do campo brasileiro.
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Referências
Euclides, V. P. B., Montagner, D. B., Macedo, M. C. M. Araújo, A. R., Difante, G. S., Barbosa, R. A. (2019). Grazing intensity affects forage accumulation and persistence of Marandu palisadegrass in the Brazilian savannah. Grass and Forage Science, v.74, i.3, p.450-462. doi: 10.1111/gfs.12422
Hanagasaki, T. (2022). Forage production and quality of Urochloa decumbens cultivar “Basilisk” in Okinawa, Japan. Tropical Grasslands-Forrajes Tropicales, v.10(3):288-296. doi: 10.17138/tgft(10)288-296
