A relação entre adubação nitrogenada e produtividade da pastagem é um dos temas mais estratégicos para a pecuária de modo geral. Compreender como o nitrogênio atua no sistema do capim permite ao pecuarista tomar decisões mais assertivas, otimizar investimentos e alcançar maior eficiência produtiva.
Afinal, não existe produção sustentável sem antes ser produtiva! Vamos analisar dados técnicos que revelam o impacto direto dessa prática no campo.
O que os estudos nos mostram
O gráfico apresenta a taxa de acúmulo, ou seja, quanto de capim que cresce por dia, em função de diferentes quantidades de nitrogênio aplicadas no pasto. No eixo horizontal, temos as doses de nitrogênio (em kg de N por hectare). No eixo vertical, a quantidade de matéria seca produzida por dia (em kg de MS por hectare por dia).

A linha tracejada indica uma relação linear positiva. Isso significa que, à medida que se aumenta a dose de nitrogênio, cresce também a taxa de acúmulo de forragem. Cada quilograma de N aplicado por hectare promove um incremento médio de 0,221 kg de MS ha⁻¹ dia⁻¹ na taxa de acúmulo de forragem.
Os pontos no gráfico representam as médias observadas em cada nível de adubação. As barras verticais indicam a variação dos dados, mostrando a consistência dos resultados obtidos.
Traduzindo os números para a realidade do pecuarista
Na prática, o estudo evidencia que a adubação nitrogenada é uma ferramenta poderosa para aumentar a produção de forragem. Sem aplicação de nitrogênio, a produção de capim por hectare e dia foi de aproximadamente 31 kg de matéria seca. Com a dose máxima de 270 kg de N/ha, esse valor ultrapassou 87 kg de N por ha/dia.
Essa diferença representa quase o triplo da forragem disponível para os animais. Em sistemas de produção a pasto, isso se traduz em maior capacidade de suporte, melhor desempenho animal e aumento na produtividade por área.
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É importante destacar que a resposta da pastagem à adubação com nitrogênio segue um padrão bem estabelecido. O nutriente estimula o crescimento vegetativo, acelera a formação de folhas e melhora a qualidade nutricional da forragem. Esses efeitos são observados em diferentes espécies, embora a intensidade da resposta possa variar conforme a genética da planta.
Nitrogênio e fisiologia das forrageiras tropicais
A resposta à adubação com nitrogênio não é exclusiva de uma única cultivar. Trata-se de um princípio fisiológico que se aplica às gramíneas tropicais de forma geral. O nitrogênio é um componente essencial das proteínas.
Quando fornecido em quantidades adequadas, ele promove maior atividade fotossintética, acelera o crescimento celular e melhora a eficiência na conversão de luz solar em biomassa. Esses processos resultam em maior acúmulo de forragem e em melhor valor nutritivo. Ou seja, mais pasto para o gado, que gera mais dinheiro no bolso.
No entanto, a eficiência de uso do nitrogênio pode variar conforme as diferenças genéticas das plantas, mesmo que todas sejam ‘brachiárias’. Alguns cultivares tendem a apresentar respostas conhecidas e previsíveis. Já os híbridos mais modernos, desenvolvidos com foco em produtividade e adaptação, podem demonstrar maior aproveitamento do nutriente.
Híbridos Papalotla: genética e produtividade
Os avanços no melhoramento genético de forrageiras trouxeram ao mercado híbridos com características superiores. Esses materiais combinam vigor híbrido, maior produção de biomassa, melhor qualidade nutricional e maior resistência a estresses.
A Papalotla Sementes trabalha com genética de ponta, desenvolvida em parceria com o CIAT (Centro Internacional de Agricultura Tropical). Essa aliança estratégica resulta em híbridos adaptados às condições tropicais brasileiras, com desempenho diferenciado em sistemas intensivos.
Híbridos como os disponíveis no portfólio Papalotla são desenvolvidos para responder de forma eficiente à adubação. Isso significa que o investimento em nutrição do solo retorna em maior produção de forragem por real aplicado.
Além disso, esses materiais apresentam maior qualidade de forragem, com teores proteicos elevados e fibras mais digestíveis. Isso favorece o desempenho animal, aumentando o ganho de peso e a produção de carne por hectare.
Como aplicar esse conhecimento no campo
O gráfico reforça que a adubação nitrogenada é uma ferramenta essencial para sistemas intensivos de produção a pasto. No entanto, é fundamental equilibrar o investimento e o retorno econômico. Doses muito elevadas podem não se justificar financeiramente, especialmente em cenários de preços elevados.
O ideal é buscar orientação técnica para definir a dose adequada à realidade de cada propriedade. Fatores como o tipo de solo, o clima, a espécie forrageira e o objetivo produtivo devem ser considerados.
A escolha da genética também faz diferença. Investir em sementes de qualidade, provenientes de empresas comprometidas com pesquisa e desenvolvimento, garante maior segurança e previsibilidade nos resultados.
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Referência: DELEVATTI, Lutti M. et al. Effect of nitrogen application rate on yield, forage quality, and animal performance in a tropical pasture. Scientific reports, v. 9, n. 1, p. 7596, 2019.



